sábado, 7 de maio de 2011

Ursos de pelucia

Estou deitada em minha cama .
O unico som possivel de se ouvir é o das batidas de meu coração ,e o dos carros , más não de um coração que tenta resistir a dor e sim de um coração que lutar para fraquejar em frente a ela .
O cheiro dos cigarros se misturam ao cheiro do wisky que se mistura a saudade de uma época em que eu tinha uma alma inocente .Olho para o canto do quarto ao lado do meu armario uma montanha com trinta e oito ursos de pelucia variados ao ve-los vem em minha cabeça uma cena minha brincando entre todos aqueles ursos com apenas sete anos .Enterrompe essa imagem em minha cabeça uma gargalhada ironica minha que não tenho ideia da onde veio .

Não consigo más voltar para aquele momento pois o barulho dos carros me encomodam , tento levantar para ir la fora para gritar não sei o que gritar más apenas gritar .Vejo que não tenho força suficiente para ir até la fora o maximo que consigo é chegar até a varanda . Porem só me levanto e continuo sentada em minha cama olho de novo os ursos , vejo que por culpa deles eu não sou o que era antes isso almenta minha raiva não apenas dos ursos más tambem do mundo , do simples fato de eu existir e de estar nele .Se eu não estravassar essa raiva vou acabar morrendo com ela sufocada dentro de minha garganta . Então me levanto , quase sem forças nem para respirar direito , vou em direção a pilha dos ursos socos, gritos , choro , risadas e depois o silencio ,estravasso toda a raiva que tenho e até um pouco mais do que eu deveria ou poderia estravassar .
Começo a sentir meu peito doer minha pele começa a ficar branca e gelada , meus labíos estão roxos , não tenho mais forças nem para me mexer mais .
E descubro que esse foi o ultimo grito de minha alma sufocada pelo amor e pela a sociedade

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